Amados e amadas de Deus,
Ha um tempinho que não bato um papo com vocês né? hehe (já estava com saudades).
Lendo um post da @_alinebrasil Hoje no #Twitter que dizia; "Nunca é tarde para recomeçar,nunca é tarde para pedir perdão!", eu pude refletir por alguns segundos, e cheguei a conclusão sem demora que realmente, isso é verdade! Vou partilhar aqui hoje algo muito particular que aconteceu há praticamente dois anos atrás; Já estou em macaé ha mais ou menos 6 anos, e desde então tenho que dividir entre estar aqui e estar no rio de janeiro com a familia, em 2009 minha mãe "Dona Maria Graciete" adoeceu, seu problema de coração se agravou e ela teve de ser operada as pressas, desde então começou uma angustiante jornada de recuperação da parte dela, e da minha parte, uma luta intensa contra o tempo em ter a possibilidade de ir visita-la no rio, mas o trabalho não me permitia, dia após dia ia tentando ir, e nunca dava, após alguns dias, tive a noticia de que minha mãe foi submetida à um coma induzido, e eu mais do que nunca, sabia que não dava mais para esperar, "não daria tempo", na verdade, lá no fundo tinhamos a esperança de que ela sairia curada, mas Deus sabe de tudo e é Ele quem "rege" a nossa vida, quando consegui uma folga forçada no trabalho (com muito custo e lagrimas), estava pronto para ir, e não podia conter a alegria de saber que no dia seguinte estaria com a minha mãe, pegaria em sua mão, a beijaria, diria tudo aquilo que ainda não havia tido a possibilidade de ter dito, mesmo ela estando em coma, o dia seguinte veio, e eu me arrumava para viajar, quando recebi o telefonema do meu irmão, e ele chorando muito me daria a noticia, nossa mãe havia partido, nesse momento, eu não queria acreditar, estava proximo à cama e nao pude segurar as pernas, sentei na cabeceira e já não podia e nem conseguia mais falar, o choro era intenso, aos prantos desliguei o tel e, tentava encontrar forças para levantar e seguir viagem, o que era alegria havia se tranformado em dor, muita dor, já na estrada, durante a viagem, passou um filme na minha cabeça, lembrei de muitas coisas, muitas situações alegres e tristes, hora eu ria e hora eu chorava, a viagem parecia que demorava o triplo do tempo, minha mãe foi guerreira, e não porque simplesmente era a "minha" mãe, mas porque criou com muito sacrifico 6 filhos, em meio a tantas dificuldades, tantas limitações, e encontrava tempo para se dedicar as coisas de Deus, levar Jesus Sacramentado às pessoas que não tinham a possibilidade de ir até a missa pois ela era ministra da Eucaristia, eram essas pessoas enfermas, aleijados, idosos, uma vez tive a oportunidade de ir junto com ela nessa tarefa, senti orgulho de minha mãe, eu a olhava e via o grande respeito pelo Corpo de Cristo, ela realmente carregava em suas mãos um tesouro, carregava o criador, o levava aonde ele queria e desejava estar, pelos braços de minha mãezinha.
Já no caminho para a capela, onde ela seria velada, e esse caminho foi o mais longo de todos, eu dava dois passos para frente e um para tras, eu não queria chegar, tantas coisas queria ter dito, quantas coisas queria ter agradecido, e o que mais me entristecia; era o "eu te amo" que não falei. Não deu tempo, tarde de mais era o que eu pensava, e as lagrimas não exitavam em cair, ao chegar perto dela, beijei sua testa, segurei sua mão, conversei como tantas vezes, pedi perdão por tantas coisas, agradeci pelas noites que ela ficou sem dormir por causa das minhas crises de bronquite, pelas noites em que me esperou acordada, pelas broncas, por tantas e tantas vezes quando eramos pequenos ter separado as melhores partes do frango para nós, enquanto que ela e meu pai dividiam os miudos... e colocavam em nossas cabeças de que eram as melhores partes rs, fui entender isso muito tempo depois, enfim, me restava consolar meus irmãos, meu pai, amigos, encontrava força para consolar também. Voltei pra macaé com esse sentimento, essa "culpa"; não deu tempo, tarde de mais, dias depois, conversando com minha irmã, pois ela teve no hospital todo tempo, ele contou que um dia antes do coma, ela reuniu quem estava lá com ela, e pediu perdão, e disse; "eu amo vocês", enquanto minha irmã me contava esse fato, eu pude entender que na condição em que minha mãe se encontrava, não perdeu tempo de dizer "eu te amo", com isso veio me dizer, "ainda há tempo sim!", "você ainda está vivo meu filho", então o que te falta pra dizer "eu te amo" a quem está proximo? O que te falta para pedir perdão a quem você magoou? o que te falta para perdoar? e de fato, eu estava me culpando de algo que não fazia sentido, talvez para ela estivesse sendo tão mais dificil, talvez para ela, o fato de saber que poderia nao sair viva daquele hospital, e por isso saber que não teria a possibilidade de voltar atras e fazer as coisas diferentes, e a unica coisa que lhe restava seria consertar tudo aquilo que ela sabia que havia feito para magoar ou entristecer, mesmo que isso tivessem deixado marcas profundas em nós, ela sabia que ainda "dava tempo". E assim ela o fez ! Hoje tenho a certeza que Deus fez uma restauração na vida da minha mãe, e na vida dos meus irmãos, cada um em particular. Não sei da sua realidade hoje, de familia, não sei qual sua convivência hoje com seus irmãos, sua mãe, seu pai, você pode ter nutrido dentro de si uma mágoa muito grande, por conta de tantas lembranças ruins, mas isso não pode ser maior do que o amor de Deus, e a força do perdão, este transforma e restaura, até mesmo os corações mais endurecidos, você amado e amada não sabe a força que tem a palavra "eu te amo", saiba; ainda dá tempo, não é tarde! Se não encontra forças para dizer, ponha em oração, Deus vai te dar a força que você precisa.
Estou orando por você, por essa graça! Fiquem na Paz!
Davison Prata
Ha um tempinho que não bato um papo com vocês né? hehe (já estava com saudades).
Lendo um post da @_alinebrasil Hoje no #Twitter que dizia; "Nunca é tarde para recomeçar,nunca é tarde para pedir perdão!", eu pude refletir por alguns segundos, e cheguei a conclusão sem demora que realmente, isso é verdade! Vou partilhar aqui hoje algo muito particular que aconteceu há praticamente dois anos atrás; Já estou em macaé ha mais ou menos 6 anos, e desde então tenho que dividir entre estar aqui e estar no rio de janeiro com a familia, em 2009 minha mãe "Dona Maria Graciete" adoeceu, seu problema de coração se agravou e ela teve de ser operada as pressas, desde então começou uma angustiante jornada de recuperação da parte dela, e da minha parte, uma luta intensa contra o tempo em ter a possibilidade de ir visita-la no rio, mas o trabalho não me permitia, dia após dia ia tentando ir, e nunca dava, após alguns dias, tive a noticia de que minha mãe foi submetida à um coma induzido, e eu mais do que nunca, sabia que não dava mais para esperar, "não daria tempo", na verdade, lá no fundo tinhamos a esperança de que ela sairia curada, mas Deus sabe de tudo e é Ele quem "rege" a nossa vida, quando consegui uma folga forçada no trabalho (com muito custo e lagrimas), estava pronto para ir, e não podia conter a alegria de saber que no dia seguinte estaria com a minha mãe, pegaria em sua mão, a beijaria, diria tudo aquilo que ainda não havia tido a possibilidade de ter dito, mesmo ela estando em coma, o dia seguinte veio, e eu me arrumava para viajar, quando recebi o telefonema do meu irmão, e ele chorando muito me daria a noticia, nossa mãe havia partido, nesse momento, eu não queria acreditar, estava proximo à cama e nao pude segurar as pernas, sentei na cabeceira e já não podia e nem conseguia mais falar, o choro era intenso, aos prantos desliguei o tel e, tentava encontrar forças para levantar e seguir viagem, o que era alegria havia se tranformado em dor, muita dor, já na estrada, durante a viagem, passou um filme na minha cabeça, lembrei de muitas coisas, muitas situações alegres e tristes, hora eu ria e hora eu chorava, a viagem parecia que demorava o triplo do tempo, minha mãe foi guerreira, e não porque simplesmente era a "minha" mãe, mas porque criou com muito sacrifico 6 filhos, em meio a tantas dificuldades, tantas limitações, e encontrava tempo para se dedicar as coisas de Deus, levar Jesus Sacramentado às pessoas que não tinham a possibilidade de ir até a missa pois ela era ministra da Eucaristia, eram essas pessoas enfermas, aleijados, idosos, uma vez tive a oportunidade de ir junto com ela nessa tarefa, senti orgulho de minha mãe, eu a olhava e via o grande respeito pelo Corpo de Cristo, ela realmente carregava em suas mãos um tesouro, carregava o criador, o levava aonde ele queria e desejava estar, pelos braços de minha mãezinha.
Já no caminho para a capela, onde ela seria velada, e esse caminho foi o mais longo de todos, eu dava dois passos para frente e um para tras, eu não queria chegar, tantas coisas queria ter dito, quantas coisas queria ter agradecido, e o que mais me entristecia; era o "eu te amo" que não falei. Não deu tempo, tarde de mais era o que eu pensava, e as lagrimas não exitavam em cair, ao chegar perto dela, beijei sua testa, segurei sua mão, conversei como tantas vezes, pedi perdão por tantas coisas, agradeci pelas noites que ela ficou sem dormir por causa das minhas crises de bronquite, pelas noites em que me esperou acordada, pelas broncas, por tantas e tantas vezes quando eramos pequenos ter separado as melhores partes do frango para nós, enquanto que ela e meu pai dividiam os miudos... e colocavam em nossas cabeças de que eram as melhores partes rs, fui entender isso muito tempo depois, enfim, me restava consolar meus irmãos, meu pai, amigos, encontrava força para consolar também. Voltei pra macaé com esse sentimento, essa "culpa"; não deu tempo, tarde de mais, dias depois, conversando com minha irmã, pois ela teve no hospital todo tempo, ele contou que um dia antes do coma, ela reuniu quem estava lá com ela, e pediu perdão, e disse; "eu amo vocês", enquanto minha irmã me contava esse fato, eu pude entender que na condição em que minha mãe se encontrava, não perdeu tempo de dizer "eu te amo", com isso veio me dizer, "ainda há tempo sim!", "você ainda está vivo meu filho", então o que te falta pra dizer "eu te amo" a quem está proximo? O que te falta para pedir perdão a quem você magoou? o que te falta para perdoar? e de fato, eu estava me culpando de algo que não fazia sentido, talvez para ela estivesse sendo tão mais dificil, talvez para ela, o fato de saber que poderia nao sair viva daquele hospital, e por isso saber que não teria a possibilidade de voltar atras e fazer as coisas diferentes, e a unica coisa que lhe restava seria consertar tudo aquilo que ela sabia que havia feito para magoar ou entristecer, mesmo que isso tivessem deixado marcas profundas em nós, ela sabia que ainda "dava tempo". E assim ela o fez ! Hoje tenho a certeza que Deus fez uma restauração na vida da minha mãe, e na vida dos meus irmãos, cada um em particular. Não sei da sua realidade hoje, de familia, não sei qual sua convivência hoje com seus irmãos, sua mãe, seu pai, você pode ter nutrido dentro de si uma mágoa muito grande, por conta de tantas lembranças ruins, mas isso não pode ser maior do que o amor de Deus, e a força do perdão, este transforma e restaura, até mesmo os corações mais endurecidos, você amado e amada não sabe a força que tem a palavra "eu te amo", saiba; ainda dá tempo, não é tarde! Se não encontra forças para dizer, ponha em oração, Deus vai te dar a força que você precisa.
Estou orando por você, por essa graça! Fiquem na Paz!
Davison Prata
Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a ela que sua parenta - Santa Isabel - já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem - no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, - quando depois de andar cerca de 100 km ela encontrou-se com Isabel.
Nasceu na Espanha, no ano de 1198, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.
O "santo da alegria" nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515.
