quinta-feira, 28 de abril de 2011

Santo do Dia

São Luís Maria Grignion de Montfort

São Luís Maria Grignion de Montfort Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.

Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!
Fonte: CN


terça-feira, 26 de abril de 2011

A Igreja de Cristo: Una, Santa, Católica e Apostólica


“Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a Casa do Senhor porque também as seitas (…) e heresias querem dar o título de ‘Casas do Senhor’ às suas espeluncas. Nem perguntes simplesmente onde está a Igreja, mas onde está a Igreja Católica; este é o título próprio desta Santa Mãe de todos nós, que também é a esposa de Nosso Senhor Jesus Cristo…”
(São Cirilo de Jerusalém – Séc IV)
Enquanto a Igreja protestante se divide em várias, a Igreja Católica permanece Una, Santa, Católica e Apostólica. Enquanto as formas de prestar culto se diferenciam largamente, a Igreja Católica permanece fiel. Se você for a uma Igreja Católica em qualquer lugar do mundo, você pode não saber a língua do país, mas poderá acompanhar o rito, que igual no mundo todo. Essa é a nossa Igreja. Essa é a Igreja de Cristo!
Existe uma afirmação infundada nos meios protestantes, de que a Igreja Católica teria sido fundada por Constantino. Bom, mais a frente vamos falar sobre esse fato histórico, porém gostaria de convidar os protestantes que costumam afirmar isso, a estudarem a história da Igreja primitiva, sobretudo dos três primeiros séculos. Os cristãos primitivos viviam o vivemos hoje, óbvio com alguns ajustes pois os tempo são outros. Constantino não fundou nada. Ele apenas oficializou a Igreja como religião oficial do Império Romano em 313 d.C. Quem fundou nossa Igreja foi Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agora é importante salientar que mesmo entre as tantas “Igrejas” Protestantes, muitas delas, tem uma postura digna, uma fé admirável, um fervor profundo… E se aqui no Brasil a cada dia surgem novas “Igrejas e Seitas” de fundo de quintal, sempre dispostas a atacar a Doutrina Católica, lá fora, na Europa por exemplo, as portas não são tão abertas as “Novas Igrejas”, e o Diálogo de Católicos e evangélicos é muito melhor. Não se vê evangélicos perdendo tempo em acusar católicos disso ou daquilo, nem acusando a Igreja ou o Papa de qualquer coisa que seja. Tenho muitos amigos protestantes e inclusive tenho um tio que é Pastor, admiro seu fervor religioso, porém isso não quer dizer que compactue com suas crenças religiosas. Como diz minha filha Mariana de 3 aninhos: Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
Hoje precisamos sim respeitá-los, evitarmos discussões e conhecermos a nossa fé para que não caiamos nos erros que tantos outros já cairam. Infelizmente no meio católico muitas pessoas tem buscado respostas para a sua fé católica em livros e sites evangélicos e acabam por terem a sua fé confundida. Por mais que o protestantismo pareça com o catolicismo, nossa doutrina e fé, é bem diferente da deles. É um erro buscar respostas em outras fontes. Só a Igreja Católica tem as respostas em plenitude. Só ela tem mais de 2.000 anos.
Fonte: dominusvobiscum
Forte Abraço ADV´s
Davison Prata.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A vida no poder do Espírito Santo





 Um jovem depois de muito tempo participando de um grupo jovem deixou as mágoas, o desentendimento e o cansaço afastarem ele de tudo: amigos, grupo jovem, igreja. Passados alguns dias, o coordenador do grupo foi visita-lo á noite em sua casa e o encontrou sozinho no quintal em volta de uma fogueira. O jovem levantou-se. Recebeu o antigo amigo. Cumprimentou-o e cedeu o espaço no tronco em que estava sentado para o outro sentar. Desconfiado, ficou esperando o sermão, mas o outro nada dizia.

A certa altura, quando o fogo havia se acalmado, o visitante pegou um galho e, escolhendo a brasa mais vibrante e luminosa, separou-a do meio das outras. Depois voltou a se sentar ao lado do Jovem sem dizer uma Palavra. Pouco a pouco a Brasa que estava longe das outras foi perdendo o Brilho e calor até que se apagou de vez. Quem poderia dizer que aquele frio pedaço de carvão ainda há pouco exibia em si a alegria e a força do Fogo? O jovem ficou observando atento. Entre eles nenhuma palavra só o crepitar das chamas.


Ao se levantar para ir embora, o Amigo visitante pegou de novo o galho e juntou o carvão isolado com os carvões ardentes de onde havia sido tirado. O Tição inflamou-se imediatamente e se tornou incandescente outra vez, alimentado pelo calor das outras brasas. O que ardia agora era o coração do Jovem, ele abraçou o amigo e disse:


- Muito Obrigado! Eu entendi... Sim! Eu entendi. Eu já fui como aquele carvão isolado, mas podem me esperar para a próxima semana. Eu estou voltando para vocês.

A igreja é a fornalha onde arde o Espírito Santo. Apenas os que se reconhecem frios e se aproximam podem ser aquecidos.     

“Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz.” Madre Teresa de Calcutá

Silverio dos Santos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Santos Católicos


Em primeiro de novembro se comemora o Dia de Todos os Santos, e uma pergunta se faz: a devoção aos santos é correta?



 

Para o cristianismo católico, são santos todos aqueles que foram convertidos e salvos por Jesus Cristo, ou ainda desempenharam uma obra admirável segundo os preceitos católicos. Pessoas reconhecidas por virtudes especiais podem receber oficialmente o título de Santo. Esse título denota que além de grande caráter a pessoa está na graça de Deus (no céu), mas a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo não seja um santo.

Parte do tormento sobre a devoção aos santos é causada pelos evangélicos, que nos acusam de idolatria. Por trás desta acusação há uma questão simples: a intenção um tanto desonesta de desvalorizar a Igreja Católica para fazer novos adeptos para suas igrejas.

Na Bíblia existem textos que condenam e justifica o uso de imagens. O mesmo Moisés que fica furioso com a construção do bezerro de ouro é convidado por Deus a fazer uma serpente de bronze para curar quem olhasse para ela.

Para apaziguar a questão, faz-se necessário entender o que significa a palavra idolatria: colocar algo no lugar de Deus. A igreja Católica não ensina isso, então não há erro no que faz. Claro que existem católicos idólatras, como também há evangélicos que o são apesar de não terem nenhuma imagem de santo. Há igrejas que falam mais em dinheiro do que em Deus, então o dinheiro está em lugar privilegiado em relação a Deus, e isto é idolatria. Se a questão de imagem fosse levada a sério pelos evangélicos, eles não poderiam expressar nada do que existem. 

A idolatria é confirmada pela intenção do fiel e não pela construção de uma imagem em si. Não há comunicação e cultura humanas que não usem imagens ou símbolos. É uma questão antropológica. 
O problema real é que a maioria dos católicos não conhece sua própria religião. Por isso, antes de ouvir pregadores que acusam para poder crescer e aumentar seu dízimo procure esclarecer-se sobre sua fé e doutrina.

Espero que tenham entendido o que o texto quis passar, que Todos sejam abençoados por Deus. " A ninguém damos qualquer motivo de escândalo, para que nosso mistério não seja criticado" 2Coríntios (6.3)

 Silverio Santos